POR QUE AINDA PRECISAMOS FALAR SOBRE RACISMO?

Pessoas negras enfrentam barreiras estruturais no acesso a direitos fundamentais, como educação, trabalho digno, habitação e saúde. Por isso, falar sobre racismo é abrir espaço para a escuta, para o reconhecimento das desigualdades e para a construção de caminhos mais justos, reafirmando nosso compromisso com a equidade e com o cuidado que respeita todas as vidas. 

Retratos da desigualdade na saúde

    Cerca de 70% das pessoas que dependem do SUS são negras, e 23,3% delas relatam ter sofrido racismo em unidades hospitalares (IBGE e Ministério da Saúde, 2019).   

   O número de mulheres pretas que vêm a óbito durante a gestação, parto ou pós-parto é duas vezes maior do que o número de mulheres brancas que perdem a vida nas mesmas condições (Ministério da Saúde e Fundação Oswaldo Cruz, 2022).  

   Pessoas brancas têm quase o dobro de cobertura privada (plano de saúde) em relação a pessoas negras (IBGE e Ministério da Saúde, 2019).  

   Pouco mais de 20% das mulheres brancas entre 50 e 69 anos nunca fizeram mamografia; entre pardas, esse dado é de cerca de 28% (IBGE e Ministério da Saúde, 2019).  

   Pessoas negras têm mais depressão sintomática, mas menor chance de diagnóstico médico (Caldeira, T.C.M., da Silva, L.E.S., Claro, R.M. et al., 2025).   

   Recém-nascidos filhos de mães negras têm 39% mais risco de morrer antes dos 05 anos de idade, comparados aos filhos de mães brancas (Fonseca, J.M., Silva, A.A.M., Rocha, P.H.R. et al., 2021).

Quem tem um dom de cuidar (...) sabe sentir a dor do outro e jamais o abandona.

Monica Calazans, mulher negra, enfermeira e primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 no Brasil

PARA SABER MAIS

   Leia “Como o racismo criou o Brasil”, de Jessé de Souza;  

   Assista AmarElo – É Tudo pra Ontem” (disponível na Netflix);

   Ouça os episódios de “Mano a Mano” com participação de Sueli Carneiro e Conceição Evaristo (disponíveis no Spotify).

Conheça os avanços do Instituto de Responsabilidade Social em 2024

Skip to content